Policial Militar mata cachorro a tiros após animal latir para ele em Goiás
Caso aconteceu na Praça do Coreto, em Pirenópolis, e causou revolta de moradores. Segundo a polícia, o cachorro teria avançado nos policiais durante abordagem.
Um cachorro foi morto a tiros por um policial militar no último sábado (20), na Praça do Coreto, em Pirenópolis, a 350 metros da delegacia da cidade. A Polícia Militar afirma que o animal avançou contra um dos agentes durante uma abordagem a um morador de rua, que era seu dono.
Em nota, a corporação afirmou que o policial chegou a cair e machucar o braço ao tentar se defender. “Diante da ameaça iminente à integridade física da equipe, o militar efetuou disparos com arma de fogo, com o objetivo de conter o animal, que acabou sendo atingido”, diz o comunicado.
O delegado da cidade, Tibério Martins Cardoso, declarou que já havia sido mordido pelo cachorro anteriormente. “Eu estava pedalando na região quando ele me mordeu na perna. Por isso, sei que ele é um animal agressivo”, relatou.
Cão era conhecido na comunidade e morte causa comoção
Moradores contestam a versão da PM e afirmam que o cachorro, conhecido como Barão, não era violento. A enfermeira Inajara Alves, 54 anos, disse que o animal vivia na região e era cuidado por feirantes e comerciantes.
“Ele era um cachorro da comunidade. O pessoal que faz a feira ali cuidava dele. Tanto que tinha muita gente na praça, e ele não agrediu ninguém”, afirmou. Segundo ela, o cão latiu para proteger o morador de rua, mas não representava perigo. “O cachorro fez um avanço normal, ele entende que aquele é o território dele. O que não justifica o policial matá-lo”, desabafou.
Feirante que protestou contra a ação policial foi preso
A situação se agravou quando um feirante, que presenciou a morte do animal, reagiu com indignação e acabou detido por desacato aos policiais. Sua identidade não foi divulgada.
O caso viralizou nas redes sociais, onde imagens mostram um homem chorando pela morte do cachorro. A PM informou que abrirá uma investigação interna para apurar a conduta do policial envolvido, que também não foi identificado.
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