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Brasil

Policial Civil é executado a tiros em Belém (PA); um suspeito foi morto em operação

O agente Ediel Bittencourt foi morto com aproximadamente 12 tiros no bairro do Guamá.

10 de maio de 2025
Redação

O investigador da Polícia Civil Ediel Bittencourt, 54 anos, foi executado com cerca de 12 tiros na manhã deste sábado (10), no bairro do Guamá, em Belém. O crime, registrado por câmeras de segurança, ocorreu por volta das 6h30, na travessa Augusto Corrêa, próximo à agem Marinho, quando o policial deixava a esposa em um mercadinho do casal.

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As imagens mostram dois homens chegando em uma motocicleta. O garupa desce, aproxima-se da vítima e efetua os disparos, mesmo após Ediel levantar os braços em sinal de rendição. Testemunhas afirmam que os criminosos não levaram nenhum objeto, reforçando a hipótese de execução premeditada.

Operação policial e morte de suspeito

Horas após o crime, um dos envolvidos, identificado como Matheus Mendes Farias, morreu em confronto com a polícia no mesmo bairro. De acordo com a Polícia Civil, ele era peça-chave na articulação do assassinato, tendo fornecido informações sobre a rotina do investigador.

Durante a ação, foram apreendidos uma arma de fogo, um celular e a motocicleta utilizada no crime – roubada no Maranhão e com placa clonada. Matheus foi socorrido, mas não resistiu aos ferimentos no Pronto Socorro Municipal do Guamá.

Policial Civil é executado a tiros em Belém (PA); um suspeito é morto em operação
Foto: Reprodução
Busca por outros envolvidos

A polícia já identificou outros dois suspeitos: o piloto da moto e o atirador, Ivair do Nascimento Mártires Júnior. Operações estão sendo realizadas em diversos pontos da capital, incluindo os portos da cidade.

A moto usada na execução foi encontrada abandonada na travessa da Paz de Souza, próximo ao cemitério Santa Izabel. Durante a fuga, um dos criminosos tentou roubar outro veículo e, sem sucesso, entrou em uma van que ava pelo local.

Investigações

Em nota, a Polícia Civil informou que as investigações, coordenadas pelo delegado Eduardo Rolo, da Divisão de Homicídios, seguem em andamento. A corporação pede que informações sejam readas pelo Disque-Denúncia (181).

O caso mobiliza a segurança pública no estado, com reforço nas buscas pelos demais envolvidos.