Grupos de diversos movimentos sociais do Tocantins estão acampados em frente à sede do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), em Palmas. A manifestação reúne sem-terras, indígenas, quilombolas e outras comunidades, com pautas como reforma agrária e demarcação de terras. Os manifestantes também protestam contra os cortes no orçamento da reforma agrária e o aumento da violência no campo.
O protesto, iniciado na terça-feira (16), conta com a participação de diversas organizações, entre elas:
Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST)
Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB)
Comissão Pastoral da Terra (T)
Articulação Camponesa
Federação dos Trabalhadores do Estado do Tocantins
Conselho Indigenista Missionário (CIMI)
União das Cooperativas de Agricultura Familiar e Economia Solidária
Alternativa para Pequena Agricultura do Tocantins (APA-TO)
Centro de Direitos Humanos de Palmas (CDHP)
Objetivos do Acampamento
Além das reivindicações, o movimento busca apresentar o modelo de organização dos acampamentos do MST, incluindo o cultivo de alimentos orgânicos e sem agrotóxicos. Também foi montada uma pequena escola no local, em referência ao trabalho de educação desenvolvido com crianças nos acampamentos.
No espaço, além de barracas e faixas, foram instaladas cruzes simbolizando a morte de trabalhadores em conflitos de terra.
Outro ponto de protesto é a redução de mais de 40% no orçamento federal destinado a projetos de reforma agrária. Os manifestantes também cobram agilidade na fiscalização dos assentamentos já iniciados.
Foto: Divulgação/Auro Giuliano
Reunião com o Incra
Estava prevista para quarta-feira (18) uma reunião entre os manifestantes e representantes do Incra de Brasília e do Terra Legal, com a participação de órgãos fiscalizadores como o Ministério Público Estadual (MPE), Defensoria Pública do Estado (DPE) e a Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Tocantins (OAB/TO).
No entanto, o encontro, que se estenderia até quinta-feira (19), foi cancelado a pedido do movimento, pois o Governo Federal não enviou representantes com poder de decisão, apenas um ouvidor substituto do Incra.
Segundo o MST, uma nova reunião foi agendada para os dias 7 e 8 de novembro, com o compromisso do governo de enviar representantes com poder deliberativo para tratar das demandas. Enquanto isso, os manifestantes afirmam que permanecerão acampados em frente ao Incra até a data do encontro.
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