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Jovem é condenado a 12 anos de prisão por envolvimento em assassinato dentro de restaurante em Palmas

Jhonnata de Lima Cardoso, de 20 anos, ajudou comparsa a matar Wesley Dias Carvalho e ainda ficou ferido durante o crime. Réu terá que pagar indenização de R$ 100 mil aos parentes da vítima.

Jhonnata de Lima Cardoso, de 20 anos, foi condenado a 12 anos, sete meses e sete dias de prisão por seu envolvimento no homicídio de Wesley Dias Carvalho, de 37 anos, ocorrido dentro de um restaurante em Palmas. O crime aconteceu no dia 2 de junho de 2023, na quadra ASR-SE 15 (112 Sul), onde Wesley trabalhava. Jhonnata, que ficou ferido durante o ocorrido, foi preso ainda na Unidade de Pronto Atendimento (UPA Sul), onde recebia atendimento médico.

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De acordo com o processo, Jhonnata teria auxiliado um comparsa que efetuou os disparos contra a vítima. Ele foi acusado de atuar como “olheiro”, verificando se Wesley estava armado e se ando por cliente do restaurante para distraí-lo. Durante o julgamento, realizado nesta segunda-feira (24) no Tribunal do Júri de Palmas, o próprio réu confessou sua participação no crime.

O Ministério Público do Estado do Tocantins pediu a condenação de Jhonnata por homicídio qualificado, com base na tese de que o crime foi cometido mediante dissimulação ou recurso que dificultou a defesa da vítima.

O Conselho de Sentença aceitou as teses apresentadas pelo Ministério Público e considerou que, embora Jhonnata não tenha efetuado os disparos, sua participação foi crucial para a execução do crime.

jovem assassinado em restaurante de Palmas
Jhonata de Lima Cardoso – Foto: Divulgação

A sentença, proferida pelo juiz Cledson José Dias Nunes, da 1ª Vara Criminal de Palmas, determinou que o réu cumpra a pena em regime fechado e não poderá recorrer em liberdade. Além da condenação à prisão, Jhonnata foi condenado a pagar uma indenização mínima de R$ 100 mil, a título de danos morais, aos familiares de Wesley.

A Defensoria Pública do Estado do Tocantins, responsável pela defesa de Jhonnata, informou que não comenta decisões judiciais envolvendo pessoas assistidas, mas reiterou que todos têm direito à ampla defesa, conforme prevê a Constituição Federal. A sentença ainda cabe recurso ao Tribunal de Justiça.