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Incêndio que matou casal e bebê foi causado por produto usado em impermeabilização de sofá

Segundo a Polícia Civil, o fogo começou entre a cozinha e a sala do apartamento da família. Casal e bebê morreram em decorrência da queda acidental do sétimo andar do prédio.

A Polícia Civil concluiu que o incêndio que levou à morte de Graciane Rosa de Oliveira, 35 anos, seu marido, Luiz Evaldo, 28, e o filho bebê do casal, Léo, de 19 dias, foi causado pelo solvente utilizado para impermeabilizar o sofá da casa em Valparaíso de Goiás. O técnico que aplicou o produto foi indiciado por incêndio culposo, resultando em mortes e lesão corporal na mãe de Graciane, Maria das Graças, que continua internada.

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Segundo o delegado Bruno Van Kuyk, o técnico não alertou sobre os riscos, e Maria das Graças estava cozinhando no momento do serviço. Apesar de não ter a intenção de causar o incêndio, o técnico foi considerado negligente ao usar o produto em um local fechado, contrariando suas instruções de uso. Ele era autônomo e prestava o serviço de impermeabilização esporadicamente.

O delegado informou que, embora o técnico só responda por lesão corporal e as mortes, os familiares podem buscar reparação por danos materiais na Justiça. A perícia descartou outras causas, como vazamento de gás ou problemas elétricos, confirmando que o gás inflamável gerado pelo produto subiu no ambiente e entrou em contato com o fogo do fogão, provocando a explosão e rápida propagação das chamas.

Durante o incêndio, Luiz, Graciane e o bebê caíram acidentalmente da janela do apartamento, tentando respirar ar fresco. Segundo o perito Fernando Lerbach, Graciane desequilibrou-se com o bebê nos braços, e Luiz tentou segurá-la, mas a tela da janela se rompeu, causando a queda fatal.

Casal pula com bebê do 7º andar de apartamento em chamas em Goiás
Foto: Reprodução

O incêndio ocorreu no dia 27 de agosto no apartamento do 7º andar de um condomínio em Valparaíso de Goiás. Vídeos gravados no momento mostram a explosão e a fumaça que rapidamente se espalhou. Desde então, os apartamentos do sexto ao 11º andar permanecem interditados até a conclusão da perícia e o laudo de segurança da Defesa Civil.

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